Felipe Alecrim promove audiência pública sobre os malefícios do aborto e defende políticas em favor da vida
Líder da oposição encerra a Semana Pela Vida com debate que reuniu especialistas, religiosos e representantes do movimento pró-vida na Câmara do Recife
A Câmara Municipal do Recife sediou, nesta terça-feira (7), uma audiência pública sobre os impactos e consequências do aborto induzido, promovida pelo vereador Felipe Alecrim (Novo). O encontro encerrou oficialmente as atividades da Semana Pela Vida, instituída por meio de um projeto de lei de autoria do parlamentar e realizada anualmente na primeira semana de outubro.
O evento reuniu ativistas, profissionais de diversas áreas e lideranças religiosas ligadas ao movimento pró-vida — que defende o direito à vida desde a concepção e se opõe à prática do aborto. A audiência teve como objetivo apresentar diferentes perspectivas sobre o tema e debater caminhos para a construção de políticas públicas voltadas à proteção da vida humana.
Participaram da mesa de debates o biólogo Êndel Alves; o padre Biu de Arruda; a advogada especialista em direito penal militar Sumaya Gouveia; o médico ginecologista Stevam Rios; a presidente do Movimento Pernambuco Pela Vida Monique Soares; o coordenador do Comitê Pernambucano da Cidadania Pela Vida Iraponan Arruda; a mentora de mulheres Maria das Candeias; e a estudante de pedagogia Nathalie Matos.
“O direito à vida é inalienável”, afirma Felipe Alecrim
Especialistas reforçam defesa da vida desde a concepção
O padre Biu de Arruda fez uma analogia ao comparar a proteção jurídica de animais e do meio ambiente com a falta de proteção aos nascituros. “Se o nascituro tivesse a mesma proteção que a desova dos quelônios ou um beija-flor, a vida intrauterina seria respeitada. Todos nós um dia fomos nascituros e estamos aqui porque nossas mães respeitaram nosso direito de nascer”, disse.
A presidente do Movimento Pernambuco Pela Vida, Monique Soares, destacou que a maioria das mulheres que considera o aborto acaba escolhendo a vida quando recebe acolhimento e apoio. “Nenhuma mulher deseja matar seu próprio filho. Quando oferecemos oportunidades e alternativas, elas sempre escolhem a vida”, afirmou. Segundo Monique, o grupo atua com atendimento a gestantes em risco, além de formação e conscientização em escolas, câmaras municipais e espaços públicos.
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