Recife paga caro por reciclagem que quase não existe, alertam vereadores do NOVO

Vereadores Felipe Alecrim e Eduardo Moura, do Partido NOVO, cobram explicações e medidas urgentes da Prefeitura


Os vereadores Felipe Alecrim e Eduardo Moura, do Partido NOVO, estão cobrando explicações da Prefeitura do Recife após um relatório do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) revelar dados preocupantes sobre a coleta seletiva de lixo na cidade.

Segundo o relatório, em 2023 a Prefeitura arrecadou R$ 71 milhões com a Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares (TRSD) — a taxa do lixo. No entanto, apenas R$ 9,7 milhões foram investidos em coleta seletiva. Isso representa pouco mais de 13% do valor arrecadado.

E o pior: apenas 1,3% do lixo foi realmente reciclado. A grande maioria, 98%, foi direto para o aterro sanitário. Para os vereadores, isso mostra que o serviço é ineficiente e que a população está pagando caro por algo que quase não funciona.

Entre os problemas apontados pelo TCE e destacados pelos parlamentares estão:
Cobrança alta da taxa, sem retorno à altura;
Investimento baixo na coleta seletiva;
Falta de participação dos condomínios;
Ausência de uma entidade que fiscalize o serviço;
Falta de metas e resultados claros para a reciclagem.

Diante disso, os vereadores tomaram as seguintes providências:
Enviaram requerimentos urgentes à EMLURB e à SEFIN, pedindo explicações;
Propuseram uma audiência pública para debater o problema com a sociedade e autoridades;
Iniciaram ações de fiscalização direta nos contratos e na operação do serviço;
E podem levar o caso ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), se não houver resposta da Prefeitura.

“É nosso dever dar voz ao que o TCE apontou. Fiscalizar é proteger o dinheiro do povo e cuidar do Recife”, disse Felipe Alecrim.

“Não é questão política. É justiça com quem paga a conta. Vamos cobrar providências”, completou Eduardo Moura.

Com essa ação, os vereadores do NOVO mostram que estão atentos ao uso do dinheiro público e querem uma cidade mais limpa, transparente e com políticas ambientais que funcionem de verdade.

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